O mês de setembro é voltado para a informação e combate ao suicídio, prática cada vez mais frequente em todo o mundo. A campanha, teve início no Brasil em 2015, e que visa conscientizar as pessoas sobre o suicídio, bem como evitar o seu acontecimento.
O assunto é envolto em tabus, por isso, a organização da campanha acredita que falar sobre o mesmo é uma forma de entender quem passa por situações que levem a ideias suicidas, podendo ser ajudadas a partir do momento em que as mesmas são identificadas.
De acordo com a psicóloga Brenda Ribeiro Franche, os casos de suicídio podem acontecer entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, e aparentemente está mais presente nos homens do que nas mulheres. Além disso, o suicídio pode ocorrer devido a soma de traumas entre outros problemas como: a depressão, o consumo de álcool e drogas e também um quadro de esquizofrenia.
No momento de vulnerabilidade, a questão afetiva é muito importante. A família deve estar atenta aos sinais e buscar ajuda psicológica á aquele (a) que esteja enfrentando um período difícil.
A psicóloga carmelitana também é co-autora de um livro que fala a respeito do suicídio.
Setembro Amarelo e Laço Amarelo
O Setembro Amarelo começou nos EUA, quando o jovem Mike Emme, de 17 anos, cometeu suicídio, em 1994.
Mike era um rapaz muito habilidoso e restaurou um automóvel Mustang 68, pintando-o de amarelo. Por conta disso, ficou conhecido como “Mustang Mike”. Seus pais e amigos não perceberam que o jovem tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar sua morte.
No dia do velório, foi feita uma cesta com muitos cartões decorados com fitas amarelas. Dentro deles tinha a mensagem “Se você precisar, peça ajuda.”. A iniciativa foi o estopim para um movimento importante de prevenção ao suicídio, pois os cartões chegaram realmente às mãos de pessoas que precisavam de apoio.
Em consequência dessa triste história, foi escolhido como símbolo da luta contra o suicídio, o laço amarelo.