A síndrome mão-pé-boca avança pela capital do estado, Belo Horizonte, que soma 13 surtos apenas nos três primeiros meses deste ano – número maior que o total de casos em 2022. Crianças de até 5 anos são as mais acometidas pela doença altamente transmissível. Diante do cenário, médicos e autoridades alertam para o reforço na prevenção. Saiba mais sobre a enfermidade.
O que é a doença?
A síndrome é causada pelo vírus Coxsackie. Os casos são mais frequentes nas crianças em idade escolar, o que pode aumentar a transmissão. A doença não é “nova”. Está em evidência desde uma explosão de notificações em 2018.
Quais os sintomas da mão-pé-boca?
É caracterizada por lesões e bolhas nas mãos, pés ou boca das crianças. Muitos pacientes também apresentam mal-estar, falta de apetite, febre e dor de garganta. Os sintomas costumam desaparecer entre cinco e sete dias. Porém, em alguns casos, as bolhas podem permanecer por até quatro semanas.
Como ocorre a transmissão?
Por via oral ou fecal da pessoa infectada. Por isso, é importante não beijar, abraçar ou compartilhar utensílios com o paciente.
Qual o tratamento?
Não existe vacina nem medicamento específico. Na maior parte dos casos, o tratamento é realizado com antitérmicos e anti-inflamatórios com o objetivo de tratar os sintomas. O paciente precisa ficar em repouso, alimentar-se bem e beber muito líquido para evitar desidratação. Os pais devem devem procurar socorro imediato em caso de persistência de febre alta, prostração ou piora do estado geral.
Como proteger as crianças?
- Lavagem de mãos frequentemente com água e sabão;
- Redobrar as ações de higiene após trocar fraldas;
- Evitar tocar os olhos, nariz e boca sem lavar as mãos;
- Cobrir boca e nariz ao espirrar ou tossir;
- Evitar contato próximo, como beijos e abraços, com os doentes;
- Desinfetar superfícies e objetos (brinquedos e maçanetas), especialmente se houver doente;
- Manter crianças doentes afastadas da escola até que se recuperem;