A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta semana, uma operação para desarticular um esquema criminoso de fraudes financeiras envolvendo idosos nas cidades de Divinópolis, Carmo do Cajuru e Piumhi, no Centro-Oeste do estado. A ação resultou na prisão preventiva de três indivíduos – duas mulheres e um homem – que atuavam em uma empresa de crédito consignado.
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De acordo com a PCMG, os suspeitos, com idades entre 21 e 42 anos, são acusados de desviar grandes quantias de dinheiro de aposentados, beneficiários do INSS e outras pessoas vulneráveis, explorando sua boa-fé. As prisões ocorreram nas residências dos acusados, localizadas nos bairros Centro e Porto Velho, em Divinópolis.
A operação foi conduzida pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Divinópolis, com apoio da equipe de investigação de fraudes. Além das prisões, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo as casas dos suspeitos e duas empresas ligadas ao esquema: uma no bairro Santo Antônio, em Divinópolis, e outra no centro de Carmo do Cajuru. Durante as apreensões, documentos, equipamentos eletrônicos e outros materiais relevantes para as investigações foram coletados.
As investigações começaram em setembro de 2024, após a denúncia de várias vítimas que relataram prejuízos financeiros significativos. Segundo a PCMG, os criminosos ofereciam empréstimos consignados com promessas de condições vantajosas, como juros reduzidos ou a possibilidade de unificação de dívidas. Em algumas situações, garantiam até devoluções de valores, a fim de conquistar a confiança dos idosos. No entanto, ao acessarem os celulares das vítimas, os suspeitos realizavam transações bancárias fraudulentas, desviando os valores dos empréstimos para suas contas pessoais.
Os golpes resultaram em prejuízos financeiros consideráveis para as vítimas, que, além de endividadas, tiveram seus benefícios comprometidos. A delegada Adriene Lopes, responsável pelas investigações, destacou que o esquema de fraudes já havia ocorrido em outras cidades de Minas Gerais, indicando que os suspeitos têm histórico de crimes semelhantes. Em muitos casos, os idosos só perceberam o golpe quando notaram descontos indevidos em seus benefícios.
Durante a operação, além de computadores, celulares e máquinas de cartão, documentos que comprovam a fraude também foram apreendidos. Os três acusados foram levados ao sistema prisional e, ao final do inquérito, deverão responder por estelionato qualificado, com agravante de ser contra idosos. As investigações seguem em andamento para identificar novas vítimas e possíveis envolvidos.
Fonte/Clic Folha

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