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Número de brasileiros na malha fina já cresceu 32% em 2024

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A diferença tende a crescer, já que o total de declarações enviadas ao Fisco ainda vai aumentar. Os gaúchos, por exemplo, poderão mandar os dados até 30 de agosto, devido às enchentes no Rio Grande do Sul. Para o restante dos brasileiros, o prazo terminou em 31 de maio.

A Receita não detalhou o motivo para o aumento das retenções – que correspondem, até o momento, a 4,2% do total de acertos enviados.

Por meio de nota, informou que os números referentes à malha fiscal são dinâmicos, pois as declarações ainda estão em processamento. A divulgação do balanço oficial final está prevista para setembro, só acontecendo após a liberação do último lote de restituição.

Por aqui

Em Minas, os contribuintes “reprovados” já chegam a 170 mil. O número corresponde a 4% do total de prestações de contas feitas até agora.

No ano passado, por exemplo, entre março e setembro a Receita recebeu 4.182.617 declarações de mineiros, e 121 mil delas foram retidas – 2,9% do total de documentos entregues em 2023.
De um ano para o outro, já são 49 mil mineiros a mais.

Como saber se caí na malha fina?

O contribuinte não precisa esperar a comunicação do governo para saber se caiu na malha fina.

Basta conferir o extrato no Centro de Atendimento Virtual (e-CAC) da Receita Federal. Para ter acesso ao site, é preciso informar ou o certificado digital (se tiver um), o login no Portal Gov.br ou digitar número do CPF/CNPJ, o código de acesso e a senha, e verificar a(s) pendência(s).

Ao entrar no e-CAC, clicar em “Meu Imposto de Renda”, no lado esquerdo da tela, e na declaração de 2024.

No ano passado, os principais motivos de retenção em malha fiscal foram deduções (58,1%), estando as inconsistências principalmente nas despesas médicas (42,3% do total de motivos de retenção).
Em seguida, com 27,6 % dos casos, estava a omissão de rendimentos sujeitos ao ajuste anual de titulares e dependentes declarados.

Outros 10% diziam respeito a divergências entre os valores de IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), o que foi informado na Dirf e o que foi declarado pelas pessoas físicas nas DIRPF.

E em 4,3% o problema estava em deduções do Imposto devido, recebimento de rendimentos acumulados e divergência entre os valores declarados de carnê-leão e imposto complementar e os valores efetivamente recolhidos.

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