Uma menina de nove anos foi morta a facadas e teve o corpo enrolado em um tapete em Aimorés, no Vale do Rio Doce. As autoras são duas mulheres, de 56 e 32 anos, mãe e filha. Segundo a Polícia Militar, Emanuely Aparecida Gregório Gomes foi esfaqueada, pelo menos, 30 vezes.
Conforme o Boletim de Ocorrência (B.O), quem acionou a polícia foi o marido da filha. Ele alegou que estava no trabalho e que a mulher teria ligado para ele afirmando que teria matado uma pessoa.
A autora mais nova confessou o crime. Em depoimento, ela afirmou que a mãe teria dado a ideia de matar a menina, porque ela fazia bullying com o filho dela, o chamando de ‘baleia’.
Antes de cometer o crime, as duas teriam chamado a Emanuely para ir até a casa delas e, quando a criança chegou, a filha deu uma facada no peito da menina. Em seguida, a mãe dela pegou a faca e passou no pescoço e nos braços de Emanuely. As duas fugiram logo depois.
A mãe da autora, no entanto, negou participação no crime e apresentou uma versão controversa à PM. No entanto, ela tinha vestígios de sangue no chinelo, nos calcanhares e nas roupas e, por isso, foi encaminhada para a perícia.
Enquanto trocava de roupa, uma militar que acompanhou a mulher percebeu que ela estava sem calcinha. A agente, então, a questionou, e, em resposta, a mulher afirmou que estava com dor de barriga, teria ido ao banheiro da rodoviária e utilizou a peça para se limpar. Porém, a marca de sangue nas roupas dela indicam que a autora teria usado a calcinha para tentar tirar a marca de sangue. Ela também foi autuada em flagrante por homicídio.
O menor de idade foi encaminhado para uma conversa com uma psicóloga, um assistente social e uma conselheira tutelar. Ele relatou que estava no quarto quando ouviu os gritos, mas foi impedido de sair pela avó, que o trancou dentro do quarto. Ele só deixou a casa quando a mãe tentou fugir. Ele viu o corpo da menina e o sangue no chão.
O menino negou que a vítima fazia bullying com ele e afirmou que acha que a mãe e a avó mataram Emanuely porque ela falava para vizinhos que ele queria namorá-la, mas que ela não queria. Segundo a criança, a mãe dele ficava nervosa com a história. Ele foi encaminhado para um abrigo.
Fonte: Itatiaia
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