Os moradores de Guapé, estão em alerta devido à presença crescente do caramujo africano na região. O molusco, embora pequeno, é conhecido por transmitir doenças graves, como a meningite, o que gera apreensão na população. Alguns exemplares têm sido encontrados na praça da Casa da Cultura, enquanto outros surgem em áreas da zona rural.
Participe do Canal Portal Onda Sul no WhatsApp
A contaminação causada pelo caramujo africano pode ocorrer por meio da ingestão de hortaliças e frutas contaminadas pelas larvas do animal. Apesar do risco, até o momento, Guapé não registra casos confirmados de doenças relacionadas ao molusco.
Medidas de prevenção e combate
Para conter a ameaça, a prefeitura de Guapé elaborou um informativo com orientações práticas para a população. As principais medidas incluem o uso de luvas e sacos de lixo para coletar os caramujos, que devem ser colocados em um recipiente com sal ou água sanitária por pelo menos 24 horas antes de serem enterrados com cal virgem. Além disso, é essencial manter os quintais limpos e sem resíduos que possam servir de abrigo para os animais.
Um problema histórico
O caramujo africano chegou ao Brasil na década de 1980, com a proposta de ser comercializado como alternativa ao escargot. Contudo, a iniciativa fracassou, e muitos animais foram abandonados no meio ambiente. Desde então, a espécie se adaptou bem ao clima tropical e passou a se reproduzir rapidamente, com cada indivíduo colocando cerca de 400 ovos por ano.
Conscientização é essencial
As autoridades reforçam a importância da conscientização da população no combate ao caramujo africano. Além das ações práticas, o alerta sobre os riscos sanitários busca evitar que o problema se agrave.