Em 2024, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) enfrentou mais de 29 mil registros de incêndios em vegetação, no contexto das mudanças climáticas globais. Apesar do recorde de atendimentos, as estatísticas mostram uma redução de 20,3% na área queimada nas Unidades de Conservação (UCs) e zonas de amortecimento.
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Os dados ressaltam a ação das bases operacionais e os investimentos do Governo de Minas na Força Tarefa Previncêndio (FTP). A redução na área queimada é significativa para a conservação do patrimônio natural, pois ajudou a preservar nascentes, áreas de vegetação primária e corredores de biodiversidade.
As ações resultaram da integração entre o CBMMG, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Instituto Estadual de Florestas, Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil, órgãos federais, brigadistas e voluntários. Para implementar o planejamento, foram investidos R$ 10 milhões em ações de prevenção e resposta.
A utilização de tecnologia na Sala de Coordenação Operacional permitiu que 72,65% dos focos de incêndio fossem combatidos em menos de 24h. A instalação de bases operacionais em UCs com maior registro de ocorrências resultou em uma redução de cerca de 60% na área queimada em pelo menos seis UCs, com destaque para Cochá e Gibão, no Norte de Minas, onde a redução foi de 83%.
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