O Brasil registrou quase 70 mil focos de queimadas no mês de agosto, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A fumaça se espalhou por várias regiões e o fogo destruiu animais e lavouras.
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Para discutir os impactos dos incêndios rurais no agronegócio de Minas Gerais, a Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) se reuniu nesta quarta-feira (11/9), no Auditório do andar SE do Palácio da Inconfidência.
O encontro foi solicitado pelo presidente da comissão, deputado Raul Belém (Cidadania), que destacou as consequências das queimadas, especialmente para o setor sucroenergético, uma vez que Minas Gerais possui a segunda maior produção de etanol e açúcar do Brasil.
“Milhares de hectares de cana foram queimados. Várias pessoas já foram presas por provocar incêndios criminosos, que têm gerado enormes prejuízos ao agronegócio, sobretudo ao setor sucroenergético”, afirmou o deputado.
Raul Belém ressaltou que a audiência foi uma oportunidade para discutir, com representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Polícia Militar de Meio Ambiente, ações de fiscalização e responsabilização dos autores dos incêndios.
“É importante esclarecer que o produtor rural é vítima. Ele que cuida, zela pela terra, teve sua produção queimada e ainda é envolvido em falácias”, destacou o parlamentar, em resposta às acusações de que o setor produtivo teria sido o verdadeiro responsável pelas queimadas.