O Agrogalaxy, que possui uma unidade no Distrito Industrial de Alfenas, enfrenta desde o início do mês um processo de recuperação judicial, deferido pela Justiça. Desligamentos de colaboradores tiveram início, segundo informações extraoficiais.
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A empresa é um dos maiores grupos de distribuição de insumos agrícolas do país e adquiriu, em 2018, uma das empresas do Grupo, a Grão de Ouro Agronegócios (defensivos, sementes e fertilizantes).
Em fevereiro deste ano, o Grupo Agrogalaxy anunciou fortes mudanças como fechamento de lojas e redução do número de funções administrativas como parte de um plano de reorganização interna. As mudanças incluíram a indicação de um novo presidente executivo: Axel Labourt, que era vice-presidente de operações da companhia.
Porém, no mês passado, Labourt e cinco membros do conselho de administração renunciaram aos cargos. Em seguida, o grupo varejista de insumos agrícolas, protocolou o pedido de recuperação judicial, deferido na 19ª Vara Cível de Goiânia.
A decisão judicial atendeu ao pedido da empresa para apresentar um plano para tentar se recuperar da atual situação financeira, com dívidas que com dívidas que chegam a R$ 4,6 bilhões, entre débitos com bancos, fornecedores e trabalhadores.
A ação da AgroGalaxy (AGXY3) na B3, bolsa de valores de São Paulo, atingiu R$ 0,52. o que representa uma variação negativa de 87,41% nos últimos 12 meses. Em setembro, após o pedido de recuperação judicial, a ação chegou a ser cotada em R$ 0,75, até então o menor preço de tela desde IPO (oferta pública inicial de ações), em 2021.
Em 2018, o Grupo Agrogalaxy incorporou uma das empresas do Grupo Grão de Ouro, localizada no Distrito Industrial de Alfenas. A Grão de Ouro Agronegócios (defensivos, sementes e fertilizantes) foi vendida para o fundo de investimentos Aqua Capital e incorporada à Plataforma Agrogalaxy, voltada ao varejo de insumos agrícolas e serviços para o agronegócio brasileiro.