O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) adquiriu no ano passado 505 novos equipamentos operacionais específicos para ocorrências do período chuvoso, que são primordiais para garantir a eficiência dos salvamentos e a proteção dos militares e da população. O CBMMG ainda capacitou e qualificou os bombeiros por meio do Curso de Salvamento e Soterramento em Enchente e Inundação, com a formação de 31 novos especialistas.
Além do bote salva vidas, que é mais conhecido em casos de enchentes e inundações, o Corpo de Bombeiros trabalha com outros dispositivos indispensáveis para o atendimento de naturezas diversas.
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O equipamento permite ao operador nadar com ampla capacidade de movimento, mantendo sua flutuabilidade positiva. Também é possível clipar uma corda flutuante nas costas do instrumento para realizar um salvamento em águas rápidas. Em caso de pane, poderá ainda arremessar a corda.
ROUPÃO DE NEOPRENE
O equipamento de proteção individual mantém um relativo conforto térmico no ambiente aquático, uma vez que restringe o fluxo de água que fica em contato com o corpo humano, recebendo o calor necessário para evitar frio intenso.
SACO DE ARREMESSO
Esse dispositivo é acoplado a um cinto preso a cintura do operador, que carrega uma bolsa que comporta corda de material flutuante, geralmente com 20 metros de comprimento. Por ser flutuante, minimiza os riscos atrelados a uma corda que afunda e que pode puxar o operador para o fundo.
CAPACETE
O militar que atua no salvamento em águas rápidas está exposto a possível choque em pedras, galhos do fundo do rio, assim é necessário a utilização de capacete para rafting (esporte em corredeiras) ou o capacete comum às atividades de salvamento que tenha orifícios para o escoamento de água. Interessante que este também seja leve e que tenha o mínimo arrasto na água.
DETECTOR DE VIDA
O rastreador foi projetado e desenvolvido para auxiliar os bombeiros nas diversas aplicações de resgate, principalmente em casos de soterramento e desmoronamento. Ele é um radar de pulso eletromagnético, que analisa a existência ou inexistência de sinais vitais e calcula a distância até pessoas vivas, detectando a respiração, batimentos cardíacos e o movimento corporal.
BOTE TIPO RAFTING
Este equipamento flutuante pode transportar bombeiros e vítimas no meio aquático, e se bem usado, minimiza os riscos envolvidos no salvamento em correnteza quando comparado ao nado.
DETECTOR SÍSMICO
O detector permite, por meio de sensores dispostos no terreno, captar a mínima vibração e transmiti-la a um leitor que fica de posse do operador, filtrando a localização mais próxima do sensor que a captou. Isso possibilita restringir áreas de busca aonde a vítima possa ter feito ruídos ainda que sutis.
MINI ESCAVADEIRA
Ela permite a remoção de escombros e/ou terra bem como a elevação de cargas com eficiência elevada em relação a capacidade humana. Além disso, sua tração é exercida por esteiras, o que permite o deslocamento em terrenos acidentados e lamacentos. O operador deve ter a perícia exigida para a função para evitar lesões na vítima soterrada.
ESCORAS
As escoras podem ser de materiais diversos, como madeira, metal, ou ligas metálicas altamente resistentes. Também podem ser mecânicas, pneumáticas ou hidráulicas. Sua função é a estabilização de estruturas ou solo instável para permitir um cenário de trabalho com nível de segurança aceitável, promovendo a proteção de bombeiros e vítimas de desabamentos ou soterramentos. Possuem alta resistência a recepção de carga, e no caso das hidráulicas, detém ainda a capacidade de elevação de cargas.
Fonte: Clic Folha
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