A tecnologia de biometria, usada pela Justiça Eleitoral desde 2008, alcançou 83% do eleitorado nas eleições municipais de 2024. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 129.198.488 eleitores já realizaram o cadastramento biométrico, com 52% do total representado por mulheres e 47% por homens. Há também 6.283 eleitores na categoria de “gênero não informado”, correspondendo a menos de 1% do total.
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A biometria traz mais segurança ao processo eleitoral, evitando fraudes ao impedir que uma pessoa vote no lugar de outra, além de identificar registros duplicados no cadastro eleitoral e agilizar a identificação dos eleitores no momento da votação. Entretanto, o TSE esclarece que eleitores que ainda não cadastraram suas impressões digitais poderão votar normalmente em 2024, desde que apresentem um documento oficial com foto.
O avanço do cadastramento biométrico tem sido significativo nos últimos anos. Em 2018, durante as eleições gerais, 59% do eleitorado havia concluído o processo. Esse número aumentou para 80% nas eleições municipais de 2020, chegando a 83% em 2024. Estados como Piauí, Rondônia e Paraíba têm os maiores índices de cadastramento, com mais de 94% de seus eleitores biometrizados.
O Projeto de Importação de Biometria de Órgãos Externos (BioEx), criado pelo TSE em 2017, facilita o cadastramento biométrico ao permitir que dados biométricos de entidades públicas sejam aproveitados, acelerando a expansão da Identificação Civil Nacional (ICN). Para mais informações sobre a disponibilidade do programa em seu município, é possível consultar o TRE local.
Eleitores com cadastro biométrico podem votar utilizando o aplicativo e-Título, sem a necessidade de apresentar um documento adicional. Já aqueles sem biometria cadastrada precisarão apresentar um documento oficial com foto ao usar o aplicativo na hora de votar.
Fonte: Clic Folha
Foto: reprodução
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