O acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, anunciado nesta sexta-feira, 06, promete beneficiar o agronegócio mineiro. O bloco europeu, composto por 27 países, é o segundo maior mercado importador dos produtos agropecuários de Minas Gerais, atrás apenas da China.
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Entre janeiro e novembro deste ano, as exportações mineiras para a União Europeia alcançaram US$ 4,1 bilhões, com o embarque de 1,5 milhão de toneladas, superando os US$ 3,1 bilhões e 1,4 milhão de toneladas registrados no ano passado. O café lidera as exportações, representando 90% do valor total, seguido por celulose, farelo de soja e carne bovina.
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Thales Fernandes, destacou que o acordo prevê a isenção de tarifas de 82% das importações agrícolas do Mercosul, além da eliminação de tarifas para outros produtos. Fernandes também ressaltou o combate ao desmatamento e a redução da emissão de gases do efeito estufa, com o suporte da Plataforma SeloVerde MG, que assegura que as commodities agrícolas mineiras são produzidas em áreas livres de desmatamento.
Segundo o acordo, os exportadores terão preferência na venda de diversos produtos, como carnes, açúcar, etanol, arroz, ovos e mel, com alguns produtos sujeitos a cotas. Não haverá mudanças nos padrões de segurança alimentar e saúde animal da União Europeia, que podem barrar produtos fora dos requisitos locais. Produtos com Indicação Geográfica serão reconhecidos em ambos os blocos, protegendo itens típicos de imitações, como a cachaça e o queijo Canastra.
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