A alta recente da saca do café contrasta com a situação vivida por vários cafeicultores do Sul de Minas, que nos últimos meses foram prejudicados pelo fechamento de armazéns. Eles entregaram as sacas de café, mas não receberam pelo produto. Pelo menos cinco empresas, todas de Minas Gerais, tiveram problemas recentes com a armazenagem e venda de café. Entre os produtores que foram lesados, estão moradores de Muzambinho e Nova Resende.
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Pelo menos cinco empresas, todas de Minas Gerais, tiveram problemas recentes com a armazenagem e venda de café. Isso no momento em que o grão está supervalorizado. Por isso, especialistas afirmam que os cafeicultores precisam ficar atentos aos contratos.
“Sempre o mais importante para o produtor é identificar exatamente os termos do acordo, os termos do contrato que ele está assinando quando ele vende o seu café. Na maioria das vezes, esse contrato já é um documento formado pelas empresas compradoras, mas em 100% dos negócios existe a possibilidade do produtor fazer a revisão daquele texto e eventualmente inserir alguma cláusula para sua proteção”, disse o advogado especialista em agronegócio, Vinícius Barquete.
Os produtores devem também avaliar os riscos do setor.
“Fazer uma avaliação aprofundada de onde você está depositando seu café, com quem você está depositando seu café. Para quem você está vendendo esse café, qual é o prazo de entrega, pagamento. O café é comercializado de várias formas. Você tem a entrega imediata, pagamento à vista, retirar, você tem entregas futuras. Então você tem que realmente olhar para o contrato como a ferramenta que vai te proteger”, disse o presidente do Centro de Comércio do Café, Ricardo Schneider.
Enquanto a situação dos armazéns não é resolvida, o João Batista busca por soluções judiciais para tentar amenizar as perdas.
Fonte: G1
