O Ministério da Saúde do Brasil confirmou o primeiro caso da cepa 1b de mpox no país. A paciente, uma mulher de 29 anos residente na região metropolitana de São Paulo, teve contato com um familiar que retornou recentemente da República Democrática do Congo, um dos países com surto ativo da doença.
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A confirmação foi feita por meio de sequenciamento genético, que revelou um vírus com características muito semelhantes aos encontrados em outros países afetados pela cepa 1b. Até o momento, não foram identificados casos secundários, mas as autoridades de saúde locais seguem monitorando de perto possíveis contatos da paciente.
Em resposta à emergência de saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto de 2024, o Brasil tem tomado medidas rigorosas. O Ministério da Saúde, juntamente com as secretarias de saúde estadual e municipal, reforçou a vigilância epidemiológica e iniciou a busca ativa de pessoas que possam ter tido contato com a paciente.
Em 2024, o Brasil registrou mais de 2.000 casos de mpox, sendo que até fevereiro de 2025, 115 casos da doença foram notificados, mas nenhum deles relacionado à cepa 1b até agora. A maioria dos pacientes apresenta sintomas leves, e o país não registrou mortes por mpox nos últimos dois anos.
A mpox, causada pelo vírus Monkeypox, pode ser transmitida por contato direto com lesões ou fluidos corporais de indivíduos infectados, ou ainda por superfícies contaminadas. A doença é caracterizada principalmente por erupções cutâneas, febre, dores musculares e inchaço dos gânglios linfáticos. Em casos mais graves, pode causar inflamação no reto e nos órgãos genitais.
Considerada endêmica em algumas regiões da África desde os anos 1970, a mpox ganhou maior atenção internacional desde 2022, quando surtos começaram a se espalhar para outros continentes. Além da República Democrática do Congo, casos de cepa 1b foram registrados em países como Uganda, Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha, entre outros. O Brasil, por meio de ações coordenadas, continua vigilante para evitar a propagação do vírus.
Fonte/Agência Brasil
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