Na sexta-feira (8), a Escola Estadual Monsenhor Mário Araújo Guimarães abriu as portas ao público para exibir a sua grandiosa feira.
Diferente dos anos antecedentes, essa feira não foi voltada para projetos culturais, mas para os negócios. O diretor da E.E.Monsenhor Mário Araújo Guimarães, soube dessa feira em um dos seus encontros educacionais na cidade de Passos. Em São Roque de Minas, a Feira de Empreendedorismo Cultural acontece há mais de 20 anos e sob essa mesma perspectiva o diretor e os demais membros da escola, abraçaram essa causa.
Os alunos do 1º Reg 6, coordenados pelas professoras Priscila e Cláudia, reavivaram as memórias com a tradição do campo, tão presente na cultura local. O objetivo do trabalho era resgatar a simplicidade da roça, através do leite e seus derivados, quitandas e o tradicional cafezinho da roça e empreender de forma que a simplicidade do “homem da roça” fosse o carro chefe deste projeto.
A inovação já veio na marca: “1º é o 6, sô!”, que remete a forma popular (“primeiro é ôceis, sô!”). Para que o empreendimento fosse ainda mais aprofundado, tiveram a ideia de reconhecer, valorizar e homenagear de forma prática seus pais. Cada aluno teria que contribuir de alguma forma, então buscaram diversas formas de patrocínios em nossa cidade. As pessoas dispostas a patrociná-los, poderiam contribuir com dinheiro, produtos, empréstimos de objetos, parcerias de algum produto, entre outras formas.
As quitandas foram fabricadas pelos pais do aluno Alisson; queijos e manteigas, pelos pais do aluno Gabriel; o cafezinho, pelos pais do aluno Otávio e parte dos objetos de decoração e a ajuda na transformação da sala de aula em um ambiente acolhedor rural, foi o patrocínio oferecido pela mãe do aluno Pedro Gonçalves, Luiziania, mas conhecida por Lu Festas. Assim, além de estreitar os laços familiares, tal empreendimento traria destaque a essas famílias, podendo ser a porta de entrada para impulsionar a renda, através da divulgação de seus trabalhos a várias pessoas.
De acordo com a professora Priscila Silva de Souza, tudo foi feito com muito carinho e, mesmo sendo uma sala de aula, o local da apresentação, as pessoas se transportavam para a calmaria e delícias da roça. Ali, foi possível esquecer a correria diária, tomar um café, sentindo o cheiro do campo.
As professoras coordenadoras da turma sempre se fizeram presentes em todas as etapas do trabalho e até a filha da professora Priscila, Giovanna, fez parte desse trabalho, sendo a mascote da turma e tocando o berrante no dia do evento.