A morte de um idoso de 77 anos durante a noite de sábado (12), está sendo alvo de investigação da Polícia Civil nesta semana.
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A Polícia Civil estuda o acontecimento por meio das imagens de câmeras de segurança que registraram o momento em que o idoso foi atropelado e arrastado por 30 metros em Campestre. A cena ocorreu em um local onde funciona um depósito de material de construção, no Centro da cidade.
Segundo o caso, o motorista foi guardar o veículo no local e não notou a presença da vítima, Rubens Muniz da Silva, no chão. Sendo assim, além de ter atropelado o idoso, ele ainda foi arrastado.
Os funcionários do pronto-socorro da Santa Casa acionaram os militares dizendo que ele havia sido atropelado em um depósito de materiais de construção. Conforme a Polícia Militar, quem prestou socorro ao idoso foi um motociclista que passava no local e viu o momento em que ele foi atropelado.
O idoso deu entrada no pronto-socorro com ferimentos graves e não resistiu. Pouco tempo após o acidente, a Polícia Militar rastreou o motorista culpado pelo caso e o encaminhou para a delegacia de Poços de Caldas. Foi dado voz de prisão ao homem pela omissão de socorro à vítima.
Depois dos esclarecimentos e de notarem que não havia sinais de embriaguez, o homem foi liberado pela justificativa de “não ter indícios de que houve omissão de socorro”. “A prisão dele naquele momento não foi ratificada, pelo que entendeu lá no momento flagrante, observando as câmeras e a oitiva do conduzido, que foram as únicas coisas que foram apresentadas lá no plantão, entendeu-se ali que houve a assistência à vítima, a prestação de socorro e não se impôs a prisão flagrante por força legal”, disse o delegado Pablo Ferreira.
Mas o delegado explica que se durante as investigações ficar comprovado que o motorista fugiu sem prestar socorro, ele poderá ser indiciado até mesmo por homicídio doloso, quando há a intenção de matar.