O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a condenação de um delegado de polícia por falsidade ideológica, corrupção ativa e lavagem de valores no Sul do estado.
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A pena imposta foi de 16 anos, dois meses e 12 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, além de uma multa de aproximadamente R$ 447 mil. O delegado também perdeu o cargo na Polícia Civil e foi condenado a pagar indenização por dano moral coletivo de R$ 400 mil.
As investigações, conduzidas pela Promotoria de Justiça de São Gonçalo do Sapucaí com apoio do Gaeco, revelaram que, entre 2008 e 2009, o delegado recebia mensalmente valores para se omitir na repressão ao “jogo do bicho”. Entre 2015 e 2017, ele também recebeu diversas benesses de um empresário para favorecer a venda de cigarros fabricados por este, sem a concorrência de marcas paraguaias.
O TJMG também decretou o perdimento de R$ 874.831,73, fruto dos crimes, e reconheceu a validade das provas apresentadas pelo empresário em sua colaboração premiada. O delegado lavou o dinheiro da corrupção por meio de negócios imobiliários e construções não declaradas no imposto de renda.
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