A artista carmelitana Ana Cristina Timóteo de Souza iniciou, neste último mês, um trabalho de residência artística com foco em dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista em mulheres. Essa pesquisa, que integra o projeto “Fala”, contemplado pela Lei Paulo Gustavo do estado de Minas Gerais, investiga a vivência de uma pessoa autista e seus enfrentamentos sociais, baseado sobretudo em acontecimentos na vida da artista.
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Cris, como é conhecida, é artista visual, musicista, foliã de reis e professora autista. É licenciada em Artes Visuais, integra a Associação dos Artesãos, trabalha com arte de rua – muralismo e lambe-lambe de forma independente e também integra como voz, violão e percussão o grupo de música popular Encantoá. Recentemente, ministrou a oficina Histórias de Pedra no projeto Ateliê Circulante no maior museu a céu aberto do mundo, o Instituto Inhotim.
Neste trabalho, Cris explorará o campo da pintura, produzindo cerca de quatro obras. Além disso, a residência envolve ações educativas ministradas pela artista, sendo duas turmas de oficina de pintura para a comunidade neurodivergente e uma roda de conversa, denominada ‘Arte, Expressão e Inclusão’ aberta ao público geral.
Através da criação artística, Cris pretende não apenas divulgar informações atualizadas sobre o autismo, mas também contribuir para a criação de um ambiente mais inclusivo e acolhedor para a comunidade neurodivergente carmelitana.