No sábado (20), foi realizada a 11° Cavalgada Feminina da Comitiva Entre Amigas, em Carmo do Rio Claro. A reunião da mulherada aconteceu por volta das 12h, cuja a saída foi em frente ao Cemitério Municipal, na Rua Nova.
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Toda a história da cavalgada teve início em meados de 2013, realizada inicialmente por um grupo de 15 mulheres. A partir da 4ª edição da cavalgada, Marilena Silva Martins adentrou e não saiu mais. De acordo com ela, em entrevista ao Portal Onda Sul, mesmo sendo contra a ideia inicialmente, logo se rendeu as amigas e começou a frequentar a festa.
Posteriormente, a Cavalgada Feminina foi tomando novas formas, aderindo novas adeptas e expandindo por Carmo do Rio Claro e região. Já em 2016, durante um “chá de cozinha”, a turma de mulheres reuniu-se novamente e debateram sobre a volta da cavalgada, marcando um novo ciclo do evento. A partir daí; Nara, Beth, Marilena e Angélica assumiram a responsabilidade de resgatar as raízes do evento sertanejo.
O que impressiona (e muito) é como as últimas edições surpreenderam no número de inscritas. Segundo Marilena, foram 80 mulheres no ano do recomeço, em seguida foram 120, 180, 240, 260 e, neste ano, 300 mulheres, de diversas faixas etárias, participaram da Cavalgada Feminina.
Somente mulheres podem participar da Cavalgada Feminina. Para a inscrição é pago uma taxa simbólica de R$ 40 e na hora do evento R$ 60. Podem participar mulheres de todas as faixas etárias, acompanhadas de familiares ou amigas. A cavalgada é realizada uma vez ao ano, sempre entre a Cavalgada Pau do Óleo e a Cavalgada da Serra da Tormenta. O trajeto realizado pelas mulheres é o mesmo feito na Cavalgada Pau do Óleo e durante o percurso, há uma confraternização (chamada de quermesse), com show ao vivo, sorteio de brindes e mais. E, tudo que se obtém com as inscrições da cavalgada é usado para pagar o próprio evento.
Em 2024, a Cavalgada Feminina ganhou ainda mais participantes. Além de Carmo do Rio Claro estiveram presentes mulheres de Conceição da Aparecida, Ilicínea, Nova Resende, Alpinópolis e Nepomuceno. Marilena negou que deve ser feito mais de uma edição por ano da cavalgada, mas não escondeu o desejo de ver o encontro de mulheres cada vez maior.