Aconteceu na terça-feira, 20, uma operação da Polícia Federal em Campestre para combater uma associação criminosa que falsificava mel e o registro do Sistema de Inspeção Federal (SIF).
Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão na cidade do Sul de Minas. Além da Polícia Federal, a operação conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Rodoviária Militar de Minas Gerais.
A Operação Xaropel II, como foi nomeada, fiscaliza os suspeitos que comercializavam 15 toneladas por mês de xarope de açúcar como mel floral. Os produtos falsificados eram comercializados em Minas e em São Paulo.
Desde 2021 a Polícia Federal investiga e busca combater essa associação criminosa. A primeira parte dessa operação, realizada em novembro de 2021, cumpriu 14 mandados e e investigou os bens dos investigados, em torno de R$ 18,4 milhões.
Nesta fase, a PF descobriu que o grupo produzia e comercializava o xarope de açúcar por meio de uma empresa com sede em Campestre, em condições precárias de higiene. Para enganar os consumidores, além do xarope eram inseridos favos de mel verdadeiros em alguns produtos. Tudo extremamente doce e menos propenso à cristalização.
O açúcar que era adquirido por R$ 3, após a fraude, era comercializado por até R$ 60/kg. A PF informou que a adulteração do mel é recorrente, mas tem sido combatido.