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2ª fase de Operação da Polícia mira grupo criminoso com lideranças em Minas

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deu continuidade às investigações sobre uma série de crimes, incluindo formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico interestadual de drogas, roubos, falsificação de documentos públicos e violação de sigilo funcional, com a segunda fase da operação Blot.

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Após a análise do material coletado na primeira fase da operação, realizada em março deste ano, novas medidas foram tomadas. O Poder Judiciário da comarca de Belo Horizonte autorizou a apreensão de 21 veículos de luxo, incluindo caminhões e veículos de carga, além de duas lanchas, uma delas localizada em uma marina em Balneário Camboriú, Santa Catarina, avaliada em mais de um milhão de reais.

Além disso, foram determinados o sequestro judicial de 24 imóveis e o bloqueio de 62 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. Na última sexta-feira, dia 15, a PCMG prendeu em Curitiba um homem de 36 anos, apontado como um dos principais responsáveis pelo esquema de lavagem de dinheiro por meio da criação de empresas.

Combate Intensivo

A operação tem como alvo uma organização criminosa de atuação nacional, com lideranças em Minas Gerais e Mato Grosso. Até o momento, as ações da Polícia Civil já resultaram em um prejuízo superior a R$ 623 milhões para a organização criminosa.

Crime Organizado

Além dos crimes investigados, a equipe da 2ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), está apurando a remessa de drogas em âmbito interestadual. A PCMG está colaborando com a Polícia Federal para identificar cargas enviadas para outros países, como Camarões e Hong Kong.

Primeira Fase

Em 19 de março deste ano, a PCMG iniciou a primeira fase da operação Blot, focando nas lideranças da organização criminosa e nas pessoas que auxiliavam o grupo em lavagem de capitais e crimes financeiros.

Na ocasião, foram cumpridos 15 mandados de prisão e uma prisão em flagrante por uso de documento falso. Além disso, os policiais executaram 30 mandados de busca e apreensão, resultando na coleta de dez automóveis de luxo, espelhos de documentos, uma arma de fogo, bloqueadores de sinais e outros objetos de interesse investigativo, além do bloqueio de mais de R$ 100 milhões.

Os mandados foram cumpridos em Belo Horizonte e na Região Metropolitana, bem como nas cidades de Capitólio, Piumhi, Pimenta, Francisco Sá e Cuiabá, no Mato Grosso.

Investigações

As investigações revelaram que pessoas ligadas ao grupo criminoso lavaram milhões de reais em benefício dos integrantes da organização, utilizando empresas de fachada em diversos setores, como distribuidoras de bebidas, postos de combustível, empresas de cobrança, além de automóveis, imóveis e um sistema conhecido como “contas de trânsito”.

Durante os levantamentos, a PCMG mapeou apreensões de fuzis na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que coincidem com os locais dominados pela facção criminosa. Diversas cargas de drogas – incluindo cocaína, maconha e haxixe – foram identificadas e aparentemente estão associadas à organização criminosa.

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