Na madrugada desta terça-feira (7), a Polícia Militar prendeu o autor de um atentado contra a residência da família de um militar da ativa, em Capitólio (MG).
Segundo a PM, durante patrulhamento, os militares foram acionados a comparecer na rua dos Franciscos, onde o solicitante, hóspede da residência, relatou que pouco tempo após deitar, ouviu uma barulho do lado de fora da casa, quando foi conferir, se deparou com um forte odor de gasolina, e com as paredes da residência em chamas, da mesma forma que o chão da área externa. Nesse momento, ele visualizou o galão com forte odor de gasolina e um pano queimando do lado, foi quando percebeu que na verdade o incêndio foi ocasionado por um “coquetel molotov” arremessado contra a casa.
Após visualizar um par de chinelos idêntico ao utilizado por um indivíduo já conhecido nos meios policiais, inclusive por atentado a viatura policial em data pretérita, os militares deslocaram até o quintal de sua resistência, onde ouviram ele gritando sem notar a presença dos militares: ”coloquei fogo mesmo e vou colocar de novo, esse desgraçado vai pagar, pa* no c*”.
Rapidamente os militares deram voz de prisão ao autor que ao ver os militares tentou correr, sendo contido e preso. Ele foi reconhecido pelo solicitante e hóspede da casa.
A casa alvo do atentado é de propriedade da sogra de um militar, que devido a sua idade avançada, é cuidada e administrada pelo militar juntamente com sua esposa, tendo o militar inclusive relatado que durante o dia, quando realizava a limpeza do imóvel, o autor possou algumas vezes na rua e a toda hora, olhava fixamente para ele e consequentemente para a casa.
A polícia acredita que o atentado possivelmente foi motivado como retaliação pelo fato do militar por diversas vezes ser o responsável pela prisão do autor. ”Não é segredo que o militar em ocorrências passadas foi ameaçado por ele, tendo inclusive afirmado pela cidade que não gosta do militar devido as prisões realizadas contra ele”, informou a polícia.
Conforme a PM, os efeitos do fato só não foram mais catastróficos, devido o autor errar o local da garagem, atingido apenas uma parede próximo a ela, onde se encontravam o carro e pelo fato do artefato após ser arremessado, o pano em chamas se soltar do galão cheio de gasolina, ocorrendo dessa forma apenas o incêndio e não a explosão projetada.
Após ser preso, o autor foi passado pelo médico e na sequência conduzido até a presença do delegado de plantão na cidade de Piumhi (MG).