Uma mulher de Alfenas tem documentos com dois nomes diferentes. A situação tem causado problemas e agora ela busca ajuda para reconhecer o próprio nome. A mulher de 23 anos conta que foi adotada assim que nasceu.
Ela vive atualmente com o marido e as filhas. Ao tentar juntar as peças do passado, busca consertar os problemas burocráticos. Entre os documentos dela, existe um que pode ser a origem da troca de nomes: em 2004, o registro de nascimento foi modificado. O nome original de Renata Helena Cândido foi trocado por Sheila Helena Cândida pela mãe adotiva, que já faleceu.
A certidão de nascimento acompanhou o novo nome, mas registros posteriores como a carteira de trabalho, de 2015, traz o nome de Renata com a mesma filiação. Os problemas dela ficaram ainda mais claros quando ela foi ganhar a segunda filha. Na maternidade, ela foi impedida de sair da unidade por conta da confusão nos registros.
Ela não consegue emprego, não consegue respeito, como eles são reciclantes, as pessoas olham como se fossem indigentes. Ela conseguiu emprego com uma amiga dela na peixaria, na hora de apresentar o documento, o CPF não é válido, o RG não é válido, não pode fazer isso”, contou.
Para o marido, não é apenas uma confusão de papéis, mas uma situação constrangedora. A advogada Juliana Miranda destaca que a lei garante a correção dos documentos. Segundo ela, o direito de Renata se estende para as certidões de nascimento das filhas, que também trazem o nome da mãe errado.
A advogada também diz que o direito de Renata se estende para as certidões de nascimento das filhas, que também trazem o nome errado da mãe. Enquanto a solução não chega, sobra inconformidade.